A Fronteira no Aeroporto. Uma Etnografia do Estado

Preço de venda: 13,00 € Preço original: 18,00 €

Este livro ocupa-se do estudo das fronteiras do estado e do seu governo e resulta de uma pesquisa etnográfica de longa duração num aeroporto em Portugal, junto da instituição que, até 2023, centralizou em si o controlo da mobilidade: o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Analisando a forma como o estado português governa a sua fronteira e a mobilidade através dela, foca-se nas políticas e nas práticas de controlo e nos procedimentos, mecanismos e dispositivos que permitem, ou não, o acesso dos viajantes a Portugal e à Europa. Para examinar o modo como o controlo dos viajantes é pensado e operacionalizado, é necessário compreender que o SEF ocupa uma posição relacional dentro das várias hierarquias, formais e informais, que operam dentro e fora do aeroporto. Por um lado, a ação dos inspetores no terreno é moldada pelas políticas do estado em relação à imigração, mas também por interesses privados, bem como pelos recursos humanos e materiais disponíveis. Por outro, a seleção realizada à entrada do país envolve um vasto espectro de subjetividades em relação, o que torna contingente o processo de decisão. Assim, a autonomia considerável dos inspetores deve ser considerada à luz das políticas nacionais e europeias que condicionam as mobilidades para dentro do país e do continente.

Em pré-venda

Autora: Mafalda Carapeto

Layout gráfico, capa e paginação: André Luz

Este livro ocupa-se do estudo das fronteiras do estado e do seu governo e resulta de uma pesquisa etnográfica de longa duração num aeroporto em Portugal, junto da instituição que, até 2023, centralizou em si o controlo da mobilidade: o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Analisando a forma como o estado português governa a sua fronteira e a mobilidade através dela, foca-se nas políticas e nas práticas de controlo e nos procedimentos, mecanismos e dispositivos que permitem, ou não, o acesso dos viajantes a Portugal e à Europa. Para examinar o modo como o controlo dos viajantes é pensado e operacionalizado, é necessário compreender que o SEF ocupa uma posição relacional dentro das várias hierarquias, formais e informais, que operam dentro e fora do aeroporto. Por um lado, a ação dos inspetores no terreno é moldada pelas políticas do estado em relação à imigração, mas também por interesses privados, bem como pelos recursos humanos e materiais disponíveis. Por outro, a seleção realizada à entrada do país envolve um vasto espectro de subjetividades em relação, o que torna contingente o processo de decisão. Assim, a autonomia considerável dos inspetores deve ser considerada à luz das políticas nacionais e europeias que condicionam as mobilidades para dentro do país e do continente.

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Autora: Mafalda Carapeto

Layout gráfico, capa e paginação: André Luz